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Superando Desafios Regulatórios em Seguros: Entrevista com Ricardo Gondim, CTO na add

Superando Desafios Regulatórios em Seguros
Superando Desafios Regulatórios em Seguros

Complexidade das regulamentações, modernização tecnológica, proteção de dados (LGPD), agilidade para rever processos e implementar sistemas. Esses são alguns desafios para o mercado de seguros no país, que hoje necessita de especialistas em tecnologia no setor para apoiar a construção de soluções eficientes que atendem às demandas regulatórias que surgem.

Ricardo Gondim, CTO na add, explica como vencer essas barreiras e como a add pode colaborar, unindo pessoas, metodologias e tecnologia. Confira a entrevista.

Ricardo Gondim - CTO na add
Ricardo Gondim – CTO na add

1. Quais os principais desafios regulatórios no setor de seguros no Brasil?

RG: O Mercado Segurador Brasileiro está passando por grandes mudanças e um dos fatores é o novo arcabouço regulatório criado pela SUSEP. A implantação do Open Insurance (Opin), que padroniza o processo de compartilhamento de dados de clientes entre diferentes sociedades autorizadas/credenciadas e o Sistema de Registro de Operações (SRO), que amplia o envio de dados à entidade ꟷ  como registros de sinistros, prêmios pagos, entre outros ꟷ  obriga o mercado a se estruturar para atender estas demandas regulatórias.

 

2. Quais os principais pontos que líderes de TI devem considerar ao desenvolver soluções para atender às demandas regulatórias do setor segurador?

RG: Um dos principais pontos é a mudança na temporalidade do envio de dados a SUSEP, durante anos os processos das companhias foram estruturados para realizar envios mensais de dados para o regulador e com o novo arcabouço regulatório os envios passam a ser diários.

O envio de dados com maior frequência impulsionou a necessidade de revisão dos processos internos e sistemas, possibilitando a modernização tecnológica para garantir a conformidade com as normas, o que não é uma tarefa simples.

A implementação de boas práticas de segurança da informação, o treinamento de times, o estabelecimento de controles internos e a conformidade com requisitos de retenção de dados (como a LGPD), são alguns exemplos de ações que devem ser tomadas.

 

3. De que forma o time add lida com a complexidade dos sistemas legados durante o desenvolvimento de projetos regulatórios para seguradoras?

RG: Na add entendemos que a tecnologia é uma ferramenta, mas o conhecimento do negócio de nosso cliente é que faz a diferença no retorno do serviço que prestamos. Temos no nosso time pessoal capacitado para realizar uma avaliação ampla dos desafios de nossos clientes e propor soluções aderentes as necessidades do negócio, seguindo sempre as melhores práticas tecnológicas para sua construção.

Utilizamos diversas metodologias para avaliar e reduzir os riscos na integração de sistemas legados, desde a utilização de Inceptions, para definição o escopo, cronograma e custos detalhados do projeto, como metodologias para fazer todo o mapeamento de dados internos dos sistemas, oferecer apoio na homologação dos usuários, material para a transferência de conhecimento para a equipe que fará a sustentação das soluções e, inclusive, realizar a sustentação do projeto.

Essas estratégias ajudam a gerenciar a complexidade, garantir a conformidade e modernizar gradualmente os sistemas existentes.

 

4. Fale um pouco sobre os projetos regulatórios desenvolvidos pela add.

RG: Atendemos dezenas de seguradoras com projetos regulatórios, implantamos o SRO e Open Insurance, atendemos questões ligadas ao FIP SUSEP e Registros Obrigatórios (ROs), além de termos um produto para perdas operacionais (BDPO).

O Open Insurance é basicamente um conjunto de APIs que padroniza o compartilhamento de dados e serviços  ꟷ autorizados por clientes ꟷ  entre empresas. Ele surge para ser interoperável com o Open Banking, formando o ecossistema mais amplo, o Open Finance. O grande desafio é a estrutura tecnológica criada para garantir a segurança dos dados compartilhados, e agora com o início da Fase 3 do projeto a possibilidade de expor serviços para cotação, contratação, aviso de sinistros, portabilidade e muitos outros.

Mas a boa notícia é que compartilhamento de informações é também uma oportunidade para seguradoras ampliarem o conhecimento sobre seus clientes, que muitas vezes tem relacionamento com diversas seguradoras, e possibilitar conquistarem novos negócios oferecendo produtos e experiências mais personalizadas.

Já o Sistema de Registro de Operações (SRO) é um projeto que moderniza o envio de dados pelo mercado à SUSEP. O processo consiste em enviar os dados para registradoras homologadas que realizam o envio à SUSEP. Hoje, são seis registradoras atuantes no país.

A dificuldade para as seguradoras é o mapeamento de grande volume de dados para padronização e envio desses dados, que englobam apólices, sinistros, prêmios, recebimentos e eventos diversos.

 

5. Explique os benefícios do BDPO add.

RG: O BDPO (Base de Dados de Perdas Operacionais) é uma norma regulatória para reporte dessas perdas operacionais à SUSEP. Uma ferramenta importante para as entidades reguladoras e de supervisão financeira no combate a atividades ilícitas no setor financeiro.  O BDPO add foi construído para atender 100% da norma e atuamos em dezenas de seguradoras sem nunca ter tido um atraso no envio de dados para o órgão regulador.

 

6. Por que escolher a add para ajudar a vencer os desafios regulatórios no mercado segurador?

RG: Desenvolvemos projetos há 25 anos para seguradoras de grande porte, e temos um time de especialistas em tecnologia para seguros. Nosso time conhece não só tecnologias como toda a mecânica do mercado segurador. Por isso, é capacitado a interagir com as equipes de tecnologia e negócios das seguradoras e utilizar esse conhecimento para agregar valor aos nossos clientes de forma consistente.

 

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