Motor de Regra: mais autonomia para o negócio, menos dependência de TI

Como essa tecnologia pode transformar cálculos e decisões estratégicas em processos mais ágeis, seguros e eficientes no setor de seguros
Motor de Regra: mais autonomia para o negócio, menos dependência de TI

Você já parou para pensar por que tantas decisões estratégicas das empresas ainda dependem de alterações em código para serem implementadas? E se fosse possível alterar regras de negócio — como cálculos de comissão, aceitação de clientes ou precificação de seguros — sem acionar o time de desenvolvimento?

É exatamente isso que um motor de regra proporciona. Embora não seja novidade (existem há mais de 30 anos!), essas ferramentas ainda são subutilizadas no mercado. E entender o porquê pode ser o primeiro passo para mudar essa realidade e acelerar a inovação no seu negócio.

 

O que é um motor de regra?

Um motor de regra é uma ferramenta que permite modelar, alterar e executar regras de negócio de forma visual, desacoplada do código do sistema. Isso significa que uma seguradora, por exemplo, pode:

Tudo isso sem precisar reescrever ou republicar o código da aplicação.

Vantagens práticas

1

Autonomia para a área de negócios


Permite que profissionais de produto, atuarial ou comercial alterem regras de cálculo sem envolver TI.

2

Agilidade nas mudanças


Mudou a faixa etária de precificação? É só ajustar a regra e publicar — sem necessidade de desenvolvimento ou homologação de sistemas inteiros.

3

Testes e versionamento

Ferramentas como o Drools (open source) permitem testar cenários e simular resultados antes de publicar as regras em produção.

4

Economia de tempo e custo

Menos retrabalho, menos acúmulo para o time de tecnologia e menor custo com alterações pequenas no sistema.

Casos de uso no setor de seguros

Precificação

cálculo de prêmios com base em dados como idade, sexo, profissão, tabuas de mortalidade e risco de saúde.

Underwriting

aceitação automática com base em regras como faixa de renda, histórico de sinistros e ocupação.

Comissionamento:

regras que mudam com frequência podem ser ajustadas pela área responsável.

Regras de renovação

identificar mudanças em bonificações, categorias ou faixas de risco.

Campanhas e sorteios

definir critérios como localização, comportamento de compra e engajamento digital.

Por que ainda não se usa amplamente?

A resposta pode parecer simples: falta de conhecimento técnico e cultural.

Mesmo entre profissionais experientes de tecnologia, há um desconhecimento considerável sobre o que é um motor de regra e como ele pode ser integrado a sistemas existentes. Essa mudança de paradigma — de “codificar tudo” para “configurar visualmente” — exige uma atualização de mindset.

 

Para quem é essa solução?

A adoção de um motor de regra beneficia tanto a área de tecnologia quanto a de negócios. A TI é responsável por construir a infraestrutura, garantir a segurança, integrar a ferramenta aos sistemas existentes e definir as camadas de governança. Já o time de negócios ganha autonomia para alterar regras, testar hipóteses e responder com muito mais agilidade às demandas do mercado — sem depender de longos ciclos de desenvolvimento.

 

Conclusão

Se sua empresa ainda codifica manualmente regras de negócio, está perdendo velocidade e escalabilidade. Adotar um motor de regra não é apenas uma escolha tecnológica: é uma decisão estratégica para transformar conhecimento em ação com muito mais eficiência.

Seja para cálculos simples ou modelos complexos, a lógica é clara: quanto menos código, mais agilidade — e mais poder para o negócio.

 

Quer implementar um motor de regra na sua operação?

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