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“Não contratamos pessoas inteligentes para lhes dizer o que fazer. Contratamos pessoas inteligentes para que possam nos dizer o que fazer.”
Steve Jobs
Agilidade não é correria, nem desespero. É inovação, é desafio, é evolução. É otimizar tempo e reduzir custos, sem comprometer a qualidade da entrega. Em poucas palavras, mais produtividade e menos custo.
Ser uma organização ágil significa ter o mindset ágil, utilizar métodos e ferramentas para simplificar ambientes complexos, aprimorar processos em ciclos curtos, buscar soluções mensuráveis e estimular o desenvolvimento de pessoas, a fim de construir times de alta performance, responder rapidamente ao mercado e agregar valor para o consumidor final.
Para implementar uma transformação Ágil, novos comportamentos são exigidos. Mudanças culturais e processuais devem acontecer, sempre respeitando os valores, a individualidade e a realidade de cada empresa.
Obviamente, é necessário avaliar as ferramentas utilizadas e medir seus resultados, remodelando-as conforme as necessidades do guest. Sendo assim, não há como padronizar soluções: precisamos estruturar um processo personalizado que atenda os objetivos do projeto ou negócio.
E para atender − de fato − uma demanda, antes de tudo é preciso entender o cenário: identificar o momento e nível de maturidade do guest, conhecer suas dores e dificuldades (internas e externas), brifar as principais metas com clareza para corrigir erros rapidamente ao longo do percurso.
Conhecimento e planejamento são keywords aqui! Saber onde estamos e aonde queremos chegar é estar no caminho certo. Afinal, navegar sem rumo não leva ninguém a lugar algum.
Este artigo vai ajudar você a assumir o comando e chegar com segurança ao destino desejado.
Métricas são parâmetros numéricos que comprovam o desempenho de uma ação aliada a determinado objetivo. Como podem variar (prazo, qualidade, produtividade, branding…) e produzem um grande volume de dados, os indicadores permitem inúmeras possibilidades de análise. Por isso, números isolados não bastam para determinar o real valor do negócio.
É aonde começa a angústia de muitos… Com tanta informação disponível, você deve estar se perguntando: o que é importante medir? Qual o melhor indicador de desempenho? Por onde começar?
Calma, podemos ajudar! Anote as dicas:
Enxergue o desafio: para manter um time ágil e eficiente, comece pelo mais importante: identifique o(s) problema(s).
Liste prioridades: com essa lista em mãos, defina que indicadores são prioritários para impulsionar o desempenho das ações.
“E aí?”: agora que você já sabe o que pretende medir, vamos ensinar um truque do mestre em análise de dados e referência mundial no assunto, Avinash Kaushik.: o teste “E aí?”.
A técnica é a seguinte: para cada métrica listada, pergunte “e aí?”. Faça isso três vezes. Cada resposta conduz a outra pergunta, e se após as três tentativas nenhuma resposta indicar uma possível ação, o indicador de performance escolhido está errado… Então refaça o processo.
O teste “e aí?” tem como propósito fazer entender que métricas precisam fazer sentido para o negócio. Não adianta incluir vários números, tabelas, planilhas se os dados não geram resultados concretos. Ao entender isso, direcionamos esforços para métricas que realmente dizem algo para o seu guest!
Como já citado, existe uma infinidade de indicadores possíveis de serem utilizados. Entre as mais utilizadas no universo da Transformação Ágil, hoje estão:
Health Score — mede a saudabilidade da relação entre o consumidor e marca, das interações em toda a sua jornada.
NPS (Net Promoter Score) — é uma métrica desenvolvida para medir os níveis de lealdade do cliente, o quanto ele recomenda o produto/marca/serviço.
OKRs (Objectives and Key Results) — é um sistema de definição de metas claras, tangíveis, flexíveis e constantemente medidas e reavaliadas (em curtos espaços de tempo) para corrigir erros rapidamente. A “queridinha” do Vale do Silício ganhou repercussão mundial quando o Google o utilizou pela primeira vez, há 20 anos, e ampliou seu time de 40 colaboradores (em 1999) para mais de 60 mil pessoas atualmente (saiba mais aqui)! Além do Google, outras empresas usam OKRs, como Twitter, DropBox, Airbnb e Spotify, por exemplo.
Escolher parâmetros para determinar métricas é considerado por muitos, a parte mais difícil do processo. Podemos garantir o seguinte: metas e métricas devem andar de mãos dadas. Não existe uma ‘fórmula mágica’ nem solução pronta: o importante é priorizar qualidade (ao invés de quantidade)e objetivo.
Victor Gonçalves, Digital Transformation and Agile Expert, lembra que os colaboradores podem — e devem — contribuir também. “Pessoas precisam ser ensináveis, capazes de olhar uma métrica, entender, experimentar e propor melhorias na definição de estruturas e nas formas de medir resultados”.
Tomás Esteves Tormin Botelho, Gerente de Portfólio e Melhoria Contínua da Votorantim − que há cerca de um ano iniciou a Transformação Ágil utilizando o método Scaled Agile Framework (SAFe) − acredita que os Keyword Performance Indicators (KPI’s) precisam ser bem definidos, flexíveis e adaptáveis ao planejamento estratégico da organização. Um bom exemplo é o SLA (Services Level Agreement) de entrega, muito utilizado pelo mercado de tecnologia como indicador de desempenho.
“Métricas moldam comportamentos, impactam pessoas. Se a métrica em questão for o prazo de entrega, pode comprometer a qualidade final do produto/serviço. Seja porque o time vai ‘correr’ para cumprir o prazo, ou se acomodar caso terminem antes do tempo. Por isso, é tão importante essa decisão”, observa Botelho.
Menos é mais. Nada de se apegar a métricas que não dizem absolutamente nada para o seu guest. Se preocupe com a SUA estratégia, o SEU cenário, o SEU negócio, e esqueça os modismos do mercado. Os indicadores precisam ser relevantes para apontar a evolução de processos e apoiar estratégias com foco num objetivo comum (que deve ser alcançável) a fim de evitar desmotivação!).
Esqueça o status: foque na satisfação do consumidor, no desenvolvimento do time e no ROI positivo. Opte por poucos (mas precisos) KPIs, e quanto mais simples e de fácil compreensão, melhor. Se olhar para muitas direções, pode perder o foco e objetividade.
“O segredo do sucesso é a constância do propósito”, já dizia Benjamin Disraeli. Já parou para pensar que, depois de tanto estudo e trabalho para definir os KPIs ideais de determinado projeto, grande parte dos profissionais simplesmente abandonam o processo?
Sim… Há um grande desperdício de tempo e esforço se não garantimos a cultura de métricas após implantada.
Victor Gonçalves ressalta que esse desafio existe. “É mais fácil começar do que persistir. O antídoto é a motivação. Mostrar ao colaborador que um indicador pode ajudá-lo a alcançar um propósito pessoal, estimula essa continuidade”.
Uma das ferramentas citadas por Victor para solucionar o problema foi a Gamificação (método que usa técnicas de jogos para engajar e motivar times através de desafios constantes e premiações), bastante usada nos últimos tempos.
Botelho revela sua preferência pela Gestão Visual, como Kanban por exemplo. “Uso bastante na Votorantim. O colaborador precisa se sentir importante nesse processo e ver como o seu trabalho impacta no resultado final da companhia mantém o engajamento em alta”.
Para ele, o ideal é sempre valorizar o desempenho do time e destacar esse quesito como um KPI de valor. Reconhecer o comprometimento como métrica estimula o engajamento e a sensação de ownership (quando o colaborador pensa e age como o proprietário do negócio). Tomás acredita que ‘senso de dono’ promove uma autonomia com alinhamento, traz uma visão ampla e diferenciada, fortalece a responsabilidade com o crescimento da empresa e promove melhores práticas e processos.
O próximo passo é compilar esses dados, interpretá-los e transformá-los em informações relevantes.Lembre-se: para construir uma estrutura de sucesso, garanta números reais e capazes de validar a proposta da transformação ágil, baseada em interações rápidas, constantes avaliações e melhoria contínua.
Como resultado, podemos almejar a motivação do time, a satisfação do consumidor e consequentemente, mais lucro e market share para organização.
PS.: QUER SABER MAIS SOBRE MÉTRICAS ÁGEIS? Fale agora com nossos especialistas de Inovação!
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