9 tendências que vão impactar os negócios até 2025 segundo Gartner

Descubra as ações que moldarão o futuro da tecnologia

O Gartner mapeou nove tendências que terão impacto nos fornecedores de tecnologia até 2025, e destacou três grandes temas: maior dependência de tecnologia, novas oportunidades e impacto de forças externas.

De acordo com a matéria do It Forum,  isso vai afetar – no mundo todo –  os consumidores,  produtos, ecossistemas, modelos de negócios e modelos operacionais de tecnologia.

Vamos falar sobre isso?

1. Tecnologia democratizada:

Até 2025, Gartner prevê que 55% (mais da metade!) das soluções de tecnologia serão entregues a compradores fora da área de TI nas empresas. Essa tendência permite que diversos profissionais tenham mais autonomia e flexibilidade para lidar com tecnologia em suas áreas de atuação, e possibilita uma nova ‘legião’ de desenvolvedores.

Com as novas soluções que democratizam o acesso e o desenvolvimento de tecnologia, muitas pessoas poderão optar, implementar e personalizar sistemas conforme as suas necessidades.

2. Compra federada de tecnologia: novas oportunidades para gestão de produtos

Uma compra federada de tecnologia corporativa envolve decisões de todos os representantes de uma empresa, não só da área de TI. É interessante notar que esse tipo de investimento está se acelerando: apenas 26% dos compradores de tecnologia relataram que suas aquisições são principalmente financiadas pela área de T, aponta Gartner.

Isso gera oportunidades para líderes de produtos, que podem focar em serviços de maior valor agregado para clientes corporativos, segundo Emil Berthelsen, Vice-Presidente e Analista do Gartner.

3. PLG (Product-Led Growth): produto em foco

Até 2025, 95% dos Serviços de Software como Serviço (SaaS) vão utilizar uma forma de PLG de autoatendimento para aquisição de novos clientes, diz a pesquisa.

O crescimento liderado pelo produto (PLG – Product-Led Growth) tem como objetivo criar produtos autoexplicativos e que permitam ao público experimentá-los com ofertas gratuitas (como demonstrações) para depois, realizar a conversão da experiência   em uma compra, sem a necessidade de um contato direto com a empresa.

Em resumo, enquanto outras estratégias de crescimento se concentram em atrair novos clientes com campanhas publicitárias e promoções, o PLG coloca o foco na criação de um produto excepcional que os clientes adorem e recomendem naturalmente a outros.

4. Ecossistemas de co-inovação

Um ecossistema de inovação (formado por empresas, startups, parques tecnológicos, hubs de inovação, governo, órgãos públicos e universidades) visa promover um ambiente favorável à inovação.

A co-inovação pode trazer vários benefícios para as empresas, como redução de custos (com o compartilhamento de recursos); melhor time to market (acelera o lançamento de novos produtos ou serviços); fortalecimento da marca (inovar aumenta a reputação e atrai clientes e parceiros) e mais competitividade (com produtos e serviços diferenciados).

Em resumo, a co-inovação pode ser uma estratégia vantajosa para as empresas que desejam inovar de forma mais eficiente e eficaz, reduzir custos e melhorar sua competitividade no mercado.

5. Mercados digitais: UI e UX

Mercado digital é sobre todo processo de compra ou venda que acontece na internet, por intermédio da tecnologia. Ou seja, toda interação ou transação que ocorre nas redes.

E como os negócios digitais não param de crescer, toda empresa deve estar pronta (e aprimorar recursos tecnológicos) para receber essas visitas, com páginas mais leves, intuitivas e adaptáveis a telas menores.

Por isso, antes de construir ou reformular uma solução digital – como um app ou site – é importante pensar na usabilidade, no design responsivo (UI designer) e na experiência do cliente (UX) pois são itens cada vez mais valorizados.

Contar com um fornecedor de tecnologia para investir em softwares de integrações e obter recursos combináveis que oferecem uma experiência positiva e de fácil consumo, será primordial para expandir o ecossistema de parceiros, acelerar o ciclo de vendas e manter a sustentabilidade dos negócios.

6. Aplicações Inteligentes

I.A, Machine Learning, IoT e outros apps inteligentes conquistam o mercado rapidamente: mais de 75% das empresas entrevistadas pelo World Economic Forum buscam implementar ferramentas de IA, segundo o relatório Futuro do Trabalho.

E mais: a receita do mercado de softwares de I.A. deve crescer 35% ao ano até 2025, quando pode atingir o valor de 126 bilhões de dólares, aponta estudo da Artificial Intelligence – In-depth Market Insights & Data Analysis.

Quando bem utilizados, esses recursos geram valor de negócio, aumentam a produtividade, reduzem custos operacionais e aceleram a tomada de decisões. Eles são capazes de produzir – ou aprimorar – conteúdo de mídia (texto, imagem, vídeo e áudio), dados sintéticos ou modelos de objetos físicos, e também podem aprender com o comportamento do usuário para fornecer uma experiência personalizada e mais eficiente.

7. Metaverso para Marketing e UX

Gartner aponta que até 2027, mais de 40% das grandes empresas em todo o mundo estarão utilizando uma combinação de Web3, computação espacial e Gêmeos Digitais (Digital Twins, em inglês) em projetos baseados em metaversos. O objetivo é criar experiências únicas, interações impactantes e novos engajamentos para aumentar a receita.

8. Sustentabilidade

Mais do que nunca, a demanda por negócios sustentáveis é urgente. Gestão digital de documentos, computação em nuvem, assinatura eletrônica e uso de energia renovável são algumas tecnologias sustentáveis que podem ser adotadas. Isso porque combinar ganhos operacionais e benefícios socioambientais reduz custos e amplia reconhecimento, reputação e destaque às marcas.

Gartner prevê que 42% dos líderes estão atualmente alavancando atividades de sustentabilidade para impulsionar a inovação, a diferenciação e o crescimento por meio de produtos sustentáveis. E que até 2025, os fornecedores de tecnologia que quantificarem a contribuição positiva de suas ofertas para os objetivos de sustentabilidade dos clientes aumentarão sua taxa de sucesso em 20%.

9. Tecno-nacionalismo

Aquecimento global, crise econômica e pandemia. Esses são alguns fatores que levam a um movimento antiglobalização e valorizam os mercados locais, impactando os ecossistemas globais de tecnologia e cadeias de suprimentos, resultando em regulamentos de soberania digital.

É uma forma de protecionismo que visa fortalecer a economia e a indústria nacional, muitas vezes através de medidas como subsídios, barreiras comerciais e restrições à importação de tecnologias estrangeiras.

Como resposta para essa tendência, líderes de produto devem estar atentos e equilibrar o atendimento às necessidades específicas de localização (em nível de país) com a lucratividade do produto, segundo Gartner.

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