A lógica do mestre revela o caminho ideal para produzirmos mais e melhor: o equilíbrio entre eficiência e velocidade, entre ansiedade e procrastinação. Em resumo: agilidade, proatividade, empatia e a colaboração levam — se não à perfeição — a uma maior produtividade.
Esses são os princípios adotados por empresas ao redor do mundo e o contexto onde nasceu o conceito DevOps, termo que define a integração entre o time de desenvolvedores de softwares (Dev) e a equipe de operações (Ops).
Na addPlay (assista aqui), é possível assistir a um bate-papo sobre o tema com os convidados Edson Akiyama, Manager Digital Transformation & Information Services da BASF, e Muniz Antônio, fundador Jornada Colaborativa, autor e curador de 28 livros Tech, Agilidade, DevOps, SRE, Liderança,
A queda do muro
Os opostos se completam? Os times de desenvolvimento e o operacional costumam ser exatamente assim: como o claro e o escuro, o yin e o yang, o Batman e o Coringa, a existência de um depende do outro. O que não garante uma convivência pacífica, digamos…
Com prioridades e embasamentos distintos (mas complementares), integrar times tão diferentes sempre foi um desafio para gestores.
É como reunir torcedores de dois times no mesmo espaço durante um jogo clássico, sem que haja disputas ou discussões entre os torcedores. Difícil, mas não impossível! Por fim, as necessidades do cliente é que estão em jogo, e por muitas vezes os times deixam a desejar devido a tal segregação.
O movimento DevOps surge para derrubar o muro que os separavam e alinhar discursos para simplificar processos, integrando o desenvolvimento com o setor de operações.
A bandeira da união foi levantada por Patrick Debois na Agile Conference 2008 em Toronto, Canadá (veja aqui a apresentação), quando o especialista em desenvolvimento propôs o debate para solucionar os conflitos entre as áreas. Com o mesmo intuito, dois especialistas da Flickr enfatizaram a ideia em 2009, durante o seminário “10+ Deploys per Day: Dev and Ops Cooperation at Flickr”, que resultou no primeiro DevOpsDay, em Ghent, na Bélgica.
Foi então que o movimento DevOps (já mais robusto) provou ao mundo não ser um novo ‘hype’, mas um processo que, atrelado à cultura Agile, forma times de alta performance, gera vantagem competitiva, reduz riscos e acelera o tempo de resposta ao cliente, de forma segura e colaborativa.
Melhorar o workflow pela empatia, conexão e comunicação eficiente entre os profissionais, são as premissas empregadas, que resultam na entrega de soluções cada vez mais rápidas e fundamentais para o sucesso dos negócios hoje em dia.
Maturidade Digital eleva nível de produção
O movimento DevOps tem somente poucos anos e ganha força e relevância mundialmente, pois traz à tona a necessidade de implantar uma nova cultura no universo de TI, o Agile. A proposta − que tem como mantra lançar dez implementações/mudanças por dia − visa alinhar times e automatizar processos para garantir uma alta performance com entregas em menos tempo. Se possível, em poucas horas.
Se antes as equipes de desenvolvimento e de operações não falavam a mesma língua, o DevOps chegou para mudar toda a história. Pessoas, processos e tecnologias se reúnem para planejar, acompanhar, construir, testar, entregar e monitorar operações e resultados.